Já se passou das 10 da noite
estou no para-peito deste prédio.
Está ventando forte,
um vento frio, que queima meu rosto
e move meus cabelos.
Daqui vejo as luzes da cidade,
daqui tudo me lembra você.
Meu coração grita
e as agonias me sufocam.
Está sendo difícil me manter forte,
então permito que as lagrimas caiam.
Deus! Não encontro a direção a ser tomada,
você me fez dependente de sua presença.
Seus olhos, minha luz.
Não encontro meu mais caminho,
daqui tudo me lembra você.
Está ventando forte,
um vento frio, que queima meu rosto
e move meus cabelos.
Daqui vejo as luzes da cidade,
daqui tudo me lembra você.
Meu coração grita
e as agonias me sufocam.
Está sendo difícil me manter forte,
então permito que as lagrimas caiam.
Deus! Não encontro a direção a ser tomada,
você me fez dependente de sua presença.
Seus olhos, minha luz.
Não encontro meu mais caminho,
daqui tudo me lembra você.
Abro meus braços, e deixo que o vento me abrace,
peço para que alguém la em cima me guie.
Esse desespero, essa dor, por favor faça com que parem!
Daqui tudo me lembra você.
peço para que alguém la em cima me guie.
Esse desespero, essa dor, por favor faça com que parem!
Daqui tudo me lembra você.
Já se passaram algumas horas,
e ainda estou aqui.
a noite é convidativa a tristeza,
e algo me diz
"tombe, caia, acalme essa pobre alma".
O choro é incontrolável.
Não vejo escolhas,
dessa forma talvez acabe.
Estou surtando, mas já tenho minha decisão.
A morte me parece um aconchego,
assim, me deito sobre esse para-peito.
Adeus vida minha, adeus minha agonia.
Ela te levou essa tarde,
e agora quero que me leve também.
Daqui tudo me lembra você.
Nossos sorrisos, nossas brigas e dificuldades.
Não posso seguir em frente,
sem a estrutura da minha vida, pois
daqui tudo me lembra você.
Roberta Costa